NOVEMBRO
TEATRO TABORDA – CCS
DIAS 1/2/3 – 8/9/10 NOV.
FESTITEATRO 1.º EDIÇÃO
No primeiro de novembro realiza-se a abertura desta primeira edição do FESTITEATRO, um projeto do Círculo, a realizar ao longo dos dois primeiros fins de semana de Novembro 1, 2 e 3 Novembro e dias 8/9 e 10.
Esta primeira edição do FESTITEATRO contará com alguns dos grupos de teatro de Santarém, com a participação da Academia de Teatro do Círculo, o Veto Teatro Oficina, e os grupos convidados Centro Dramático Bernardo Santareno, a Secção de Teatro da SRO – Sociedade Recreativa Operária de Santarém, e ainda o Grupo de Teatro da UTIS.
O Festiteatro culminará no dia 10 de Novembro pelas 16h00 no Teatro Taborda, com um Workshop de Encenação Teatral sob a forma de conversa, destinada aos alunos da Academia de Teatro do Círculo, atores participantes e interessados em geral.
RESERVAS: 243 321 150 DE 2.ª A 6.ª FEIRA ENTRE AS 14H30 E AS 20H00
01.novembro.21h30
TEATRO TABORDA
“CEM ANOS DE POEMAS E CANÇÕES”
Veto Teatro Oficina, e Banda Carpintaria Royal.
Este espetáculo é uma proposta de revisitar poemas e canções da nossa memória coletiva, percorrendo um século, desde a implantação da república até à atualidade.
Autor: José Ramos
Direção: Susana Alves, Nuno Domingos e João Madeira
Atores: Francisco Selqueira, Nuno Domingos e Susana Alves.
Músicos: João Madeira, João Madeira Júnior, Guilherme Madeira e Bruno Velês.
Multidisciplinar – Duração 60′.
iMAGEM @SANTARÉM CULTURA

02.novembro.16h00
TEATRO TABORDA
“PARA QUÊ TER ASAS SE NÃO SE PODE VOAR”
Grupo de Teatro da UTIS
Espetáculo teatral produzido pelo Grupo de Teatro da Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS) em comemoração aos 50 anos do 25 de abril. A montagem parte de relatos e experiências de seus atuantes e suas relações com múltiplos e diversos sentidos da palavra Liberdade. Depoimentos, fragmentos poéticos, música e pequenas histórias encenadas sobre ser e estar livre são alinhavadas através de narrativas da Revolução dos Cravos e do conflito ficcional de uma rapariga que, presenteada com um belo pássaro, não sabe se o que vale mais é tê-lo consigo em uma gaiola ou voando longe de si.
Texto criado a partir de improvisações e transcrito pelas atrizes e atores com texto final do encenador Carlos Doles. A sonoplastia é composta pelas músicas “La Folia”, “Allegro” e “Andante”, todas do compositor Vivaldi.
Ficha TécnicaDramaturgia:
criação coletiva
Encenação e sonoplastia: Carlos Doles
Figurino e adereços: O Grupo
Atuantes: Ana Paula Miranda, Conceição Simas, Fernanda Estrela, Isabel Messias, Lurdes Alves, Margarida Loureiro, Miguel Caetano.
iMAGEM @SANTARÉM CULTURA

02.novembro.21h30
TEATRO TABORDA
“AS MULHERES DE SANTARENO”
ACADEMIA DE TEATRO DO CCS E VETO TEATRO OFICINA
SINOPSE: Toda a construção literária de Bernardo Santareno está repleta de personagens femininas, de classes sociais diferentes, mas todas têm o mesmo crer. Afirmam-se tal como são, como pensam, sempre com uma grande ânsia de liberdade, o bem maior que toda a vida Bernardo Santareno aspirou.
“As Mulheres de Santareno” é um conjunto de textos das personagens femininas mais famosas, das principais peças, acompanhadas com algumas descrições das cartas escritas por outras, destinadas aos seus homens que se encontravam na pesca do bacalhau. Cria um misto de revolta, de amor, de paixão, de alegria, mas também de sofrimento e morte. Todo o texto é representado por mulheres, mesmo as contracenas com homens. A presença dos homens será apenas representada por objectos como botas, casacos, chapéus, alfaias agrícolas…
O estilo de representação e a estética do espectáculo assentam numa direcção simbólica, mas contemporânea, onde o visual e a simplicidade de meios estão muito presentes. Há uma simbiose entre o movimento e a dança, o teatro, as artes plásticas e a poesia. A escassez de objectos em cena deixa o espaço livre para a movimentação, para a expressão corporal e dança. Os adereços de cena serão objectos de vida diária, utensílio de trabalho tanto femininos como masculinos.
As cores que aprecem têm um sentido forte no desenhar das cenas. Verde, magenta, laranja, vermelho, branco e preto, azul. Também é constante a presença dos animais, através dos seus sons. Cavalos, cães, galinhas, gaivotas.
Acompanham a dramatização pinturas a óleo, instalações para decores projectados e ainda vídeo de percursos do autor com a mãe na cidade de Santarém.
Ficha Técnica
Fernanda Narciso- Adaptação dos textos e criação estética do espectáculo
São Marecos- Produção/Filmagem de ensaios/Apoio à Criação
Francisco Cercas-Cordenação Técnica/ Desenho de Luz
Vitor Murta- Coordenação Técnica/Operador de imagem/ Montagem de vídeo (A Mãe e o Menino)
Nuno Amaral- Apoio à criação/Operador de Som
São Marecos-Confecção de Figurinos
Fernanda Narciso- Imagem de vídeo (o menino e a sua mãe). Confecção de Adereços Plásticos
iMAGEM @SANTARÉM CULTURA

03.novembro.16h00
TEATRO TABORDA
“PANTUFA E AUGUSTO À CONQUISTA DE SANTARÉM”
VETO TEATRO OFICINA
Palhaços
O Pantufa conheceu um novo amigo: o Augusto. Ele já trabalhava no circo há muito tempo, mas ainda não se tinham encontrado os dois. Juntos vão desafiar os meninos e as meninas a viajar no tempo para viverem aventuras no passado e se tudo correr bem, vamos conquistar um castelo!…
Direção António Júlio
Palhaços António Júlio e Francisco Selqueira
iMAGEM @JOÃO SILVA

08.novembro.21h30
TEATRO TABORDA
“NÃO DISPARAR EM NOME DA PAZ”– CAPÍTULO 1 A PÁTRIA SOMOS NÓS
SRO – SECÇÃO DE TEATRO
Sinopse: Quatro jovens estudantes de teatro inspiram-se na história de José Alves Costa, que na manhã de 25 de Abril de 1974 recusou-se a disparar sobre as tropas de Salgueiro Maia, atitude que foi decisiva para que o golpe saísse vitorioso.
Sob a orientação do encenador Pedro Oliveira, esta criação colectiva é o resultado da reflexão criativa sobre o conceito de Pátria e o que ela representa nas nossas vidas, nas mais diversas áreas do quotidiano, seja no campo politico, social, económico, cultural, familiar ou pessoal. Esta reflexão centra-se no papel do estado e dos seus regimes na defesa da pátria. Pode a defesa da pátria chegar ou não a ser-lhe prejudicial? Pode a desobediência ser uma arma em defesa da pátria?
E porque a Pátria somos nós, no melhor que há em nós!
Ficha Técnica:Direcção e operação técnica: Pedro Oliveira
Interpretação e co-criação: Inês Duarte, Margarida Branco, Mariana Cavaleiro, Mariana Rodrigo

09.novembro.21h30
TEATRO TABORDA
“A MULHER QUE COZINHOU O MARIDO”–
CDBS – CENTRO DRAMÁTICO BERNARDO SANTARENO
O Centro Dramático Bernardo Santareno (CDBS) associação cultural com 33 anos de atividade teatral em Santarém, apresenta A Mulher Que Cozinhou o Marido, uma adaptação a partir do texto original da inglesa Debbie Isitt, levado à cena pela primeira vez em Londres, 1991.
Kenneth encontra o amor de outra mulher, Laura, após dezanove anos de casamento com Hilary. Mas há um pequeno problema, Laura não sabe cozinhar como Hilary o fazia e o convite improvável acontece. A partir daqui tudo é possível e a tragicomédia pode acontecer a qualquer momento, fazendo despontar as mais diversas situações carregadas de nonsense e humor.
Trata-se de uma comédia de enganos, quase drama, com muito humor negro, que retrata um jogo muito particular das relações amorosas, algo absurdas, sobre a (im)probabilidade de uma reconciliação a três. Na nossa encenação, a ação é representada em dois tempos diferentes, como um flash de memória, que nos leva do tempo inicial, o presente (anos 90), para um tempo onde as três personagens são ainda jovens (anos 60), quando Elvis era o rei.
Ficha Técnica
Elenco Paula Nunes; Paulo Cotrim; Dulce Grácio; Maria Carreira; João Barros; Filipa Pinto | Encenação e adaptação do texto José Manuel Rodrigues | Tradução Carla Ferreira de Castro | Operação técnica José Manuel Rodrigues; Paulo Arruda | Duração 70 min | M14
iMAGEM @SANTARÉM CULTURA

10.novembro.16h00
TEATRO TABORDA
WORKSHOP DE ENCENAÇÃO TEATRAL
Para conclusão da primeira edição do Festiteatro iremos ter um Workshop de Encenação Teatral sob a forma de conversa informal destinada aos alunos da Academia de Teatro do Círculo, aos atores participantes nos vários trabalhos apresentados no festival, bem como todos os interessados em estarem presentes, eventualmente interagindo com os encenadores convidados presentes no Festiteatro.