Galeria “Círculo”
Academia das Artes Plásticas (CCS)
A Galeria Círculo nasce do gosto de poder expor no seu espaço público trabalhos de artistas da nossa terra.
Ocupando o foyer do Círculo, ficará patente todos os meses um novo autor, com curadoria da artista plástica Fernanda Narciso e respectivas montagens por Francisco Maurício.
Cada exposição estará patente ao público ao longo de 20 dias no horário de expediente do Círculo.
EXPOSIÇÕES
13.fev.2019
ARTUR GOULART
O Círculo Cultural Scalabitano dará início esta sexta-feira, dia 13 de setembro ao lançamento do Ciclo de Exposições denominado “Artistas da nossa terra” ,com uma mostra de pintura de Artur Goulart.
A inauguração desta mostra ocorrerá dia 13 de setembro às 18 horas no foyer do CCS, ficando patente ao público no foyer do CCS de 13 de setembro até final do mês podendo ser visitada de 2.ª a 6.ª feira entre as 14:00h e as 20:00h.
10.nov.2019
ANTÓNIO CANAVARRO
Quando tendo balizar um “verbo” para o início da minha aventura pictórica costumo datar de 2007, ou seja, há 12 anos. Porém já antes pintava: recordo-me de ter feito, embora há muito tempo perdido, um retrato da minha mãe, teria eu uns 8/9 anos.
Lembro-me, e era ainda bem mais novo – das memórias mais remotas – de ter visto, na Gulbenkian, uma retrospetiva (e ele creio que ainda estava vivo) do Picasso.
Este é o fito da minha exposição, ou seja, dar a conhecer, no nosso “Teatro Taborda” o que fiz com suporte artístico, do Oliveira Tavares e do César Pires (duas obras), e algumas da minha total responsabilidade, e nas quais fui procurando um rumo. Um caminhar ainda bem longe de encontrar uma meta.
10.dez.2019
EVA MENDONÇA
Esta série de trabalhos foca-se, essencialmente, na presença da mancha em conjunto com o delinear negro das personagens sugeridas nas obras.
Existe uma atmosfera de sensação cromática dada através do dramatismo pictórico das cores. No mesmo patamar, convive uma interpretação minimalista dos lugares, pessoas, histórias que intuitivamente são recriadas através destes registos.
Em cada obra está um pedaço de alma. E a alma, em vez de ir ficando despida, vai-se multiplicando e expandindo a cada exploração artística.
18.jan.2020
ANA RITA MANIQUE
Mnesis – Este conjunto de trabalhos provém de uma exploração da memória (visual) como autor-representação, em que a imagem surge a partir da tentativa de restituição da mnésis.
A atmosfera densa e circular surge do processo de execução, em que o movimento do corpo tenta descobrir e limar um vestígio de uma imagem visual: a mão em contacto com o pó de carvão surge como único riscador, e consequentemente, como elemento de ligação entre memória e imagem.
15.fev.2020
ALBERTINA SILVA
A pintura é algo de sublime, que me eleva a alma e me anima incitando-me a prosseguir, a pesquisar, a inventar, a estudar. Apreciar a natureza, e trabalhar mais e mais, no sentido de transportar para a tela a emoção da beleza que ela nos oferece em cada momento do dia, é todo o meu objetivo e desejo. As cores, as formas, a luz e as sombras, são coisas que me tocam de uma maneira tão especial!.
22.mai.2021
FILIPA CARMO
A exposição engloba essencialmente o universo da sexualidade, da fertilidade, da relação do eu, do eu com o outro, em última análise, a catarse das emoções.
A série «The Bag Holds The Oblivion» (2014-2016) é um conjunto de 8 pinturas que recria uma história onde predomina a tristeza e solidão mas, também o humor e sarcasmo.
Já a série «(Society) Stitches Me» (2016-2017), é um auto-desafio explorando a espontaneidade em que a reflexão passa para segundo plano deixando o corpo fluir no presente e simplesmente criar.
É o que me agrada chamar de um exercício de mindfulness. […]
16.out.2021
MARIANA CAMPOS
Gosto de olhar para as coisas. Gosto de pintar e desenhar as coisas que vejo e as coisas que penso e imagino.
A realidade é dotada de uma beleza e complexidade infindáveis. Pintar e desenhar permitem-me dissecar algo durante horas, compreender melhor a sua natureza, os fenómenos da luz que incide, a estrutura de um corpo.
21.nov.2021
ANDRÉ ESTEVES
A arte e o artista não se conseguem distinguir, fundem-se numa mescla de personalidade e cultura, que influenciam o período e a sociedade onde se inserem.
Como artista que privilegia o retrato humano, já não é minha intenção expressar-me através de um realismo exacerbado. Invés disso, o meu intuito é transmitir sensações por intermédio da aplicação de cor e forma através de uma pincelada livre e expressiva, adquirindo uma linguagem quase ilustrativa.
22.jan.2022
NUNO EUSÉBIO
Reflexão sobre o conceito de espaço público ou espaço comum que é a zona que junta por um lado e separa por outro lado. Local de encontros e desencontros que a todos pertence sem que tenha dono. Estes trabalhos são uma expressão de ideias sobre essa reflexão. Cada quadro é uma abordagem segmentada e diferenciada sobre o tema.
26.fev.2022
JÚLIA CADIMA
“eu gosto é de sujar telas”
Com a pintura sinto-me livre e mais feliz. Pinto a óleo porque é a técnica que mais me agrada. Esta é a minha primeira exposição individual, mostro as paisagens que marcam o inicio do meu percurso, como eu disse, gosto muito de sujar telas.
22.mar.2022
M.ª DOS ANJOS CABAÇO
Ao pintar conto sonhos e lembranças com as cores que desejo e com as formas que imagino. Cada pincelada é a libertação do que sinto, do que vejo com os olhos da alma.
Na UTIS, nas aulas da Fernanda Narciso, iniciei uma viagem por entre telas, tintas e pincéis. Descobri o prazer de pintar. A aventura continuou com a ajuda do César Pires através de novas técnicas e novas abordagens do ver e do sentir.
Pintar, permite-me momentos de descontração e diversão.
30.abr.2022
M.ª EMÍLIA GALVEIAS
“evoluir sempre“
Começou a aplicar o seu gosto pelas artes em pinturas desde 1990 no Centro de Desporto Cultura e Recreio dos CTT.
Em 2000 início de frequência no Centro Cultural Regional de Santarém, curso de desenho e pintura sob a orientação do Mestre José Quaresma com duração de 3 anos, conseguindo atingir os objectivos propostos.
Frequentou curso sob orientação da Prof.ª Assunção Roxo, da Internacional University – ONG – ONU em Lisboa.
Frequentou Workshop com o Prof.º Oliveira Tavares.
Participou em vários Workshops de pintura, aguarela, pastel, etc.
Exposições colectivas no C.D.C.R. dos CTT, Santarém.
Exposições colectivas no Fórum Mário Viegas, Santarém.
Exposições em WShopping Santarém; INATEL. Santarém; Santarém Hotel.
Participação em concursos de pintura ao ar livre em Constância, 2014 e 2015.
A sua pintura favorita é óleo, paisagens, natureza morta, abstractos, etc.
11.jun.2022
RICARDO GONÇALVES
Descrevo os meus desenhos como uma simbiose perfeita entre a precisão e o real que ligam duas “artes” da minha vida e que juntas resultam nestas obras que retratam as minhas origens, o meu crescimento, a cultura e os valores que me foram transmitidos.
24.set.2022
ARTUR JOÃO GOULART
Já há anos que a aguarela é a minha técnica preferida, mas passou muito tempo em que não fiz nenhum trabalho de pintura e perdi o “cérebro da mão”.
Com a pandemia e consequente obrigatoriedade de confinamento, coloquei-me um objetivo primordial – readquirir a mão no desenho. Inicialmente pensei fazer o retrato dos meus amigos e familiares em aguarela, mas as dificuldades foram desencorajadouras. Assim, resolvi virar-me para o pastel (que nunca tinha experimentado).
05.nov.2022
PAULA VALÉRIO
“Afetos” por Paula Valério
De um momento para o outro, quase tão rapidamente como um raio, tudo mudou no mundo, no nosso e no dos outros.
Nunca nos tinhamos visto e sentido privados de poder expressar o nosso afeto, principalmente de uma maneira imposta e para o bem do outro. Como para o bem do outro? Se o outro precisa do nosso abraço, da nossa ternura, da nossa visita e nós precisamos de receber o mesmo do outro. Somos seres humanos, somos seres de afetos. Mas sim, todos compreendemos e todos aceitámos a decisão por mais que nos doesse e doeu.[…]
28.jan.2023
M.ª CONCEIÇÃO MATOS
Ainda criança a percepção da natureza entrou-me na alma com as suas formas e cores variegadas. O sonho nasceu nos píncaros da imaginação e comecei a pintar a guache.
Nasceram obras ingénuas que ficaram na penumbra das paredes das pessoas a quem foram ofertadas.
Na minha pintura, o oléo, o acrílico, a aguarela têm as as técnicas mais utilizadas.
25.fev.2023
AFONSO PRATA
“Nascido de videojogos, Magic e internet, Afonso Prata (tendãodeaquiles) foi criado por uma peixeira e um bancário, ambos de Santarém há 21 anos. Licenciado em Design Gráfico tenta alegrar os amigos com o que sabe fazer.”
25.mar.2023
MARGARIDA GABRIEL
Explorar as possibilidades da esponja na área das formas animadas é um caminho cheio de deslumbramentos e sempre aberto á novidade. O processo assume uma sedução criativa onde, no final das primeiras colagens, deixamos de pensar nos pedaços de esponja para iniciarmos um diálogo caloroso com o novo personagem que agora reclama os cuidados e adereços necessários a moldar a sua identidade.
22.abr.2023
ANA ISABEL MARTINS
“Em cada peça procuro sempre que tenha utilidade, sem esquecer a sustentabilidade e sem suprimir a criatividade, o que faz que cada peça seja algo único e bela. É esta dicotomia que me enche de orgulho e faz com que este trabalho seja gratificante para mim e para os que se prendem por cada peça realizada!”
14.out.2023
ELSA WELLENKAMP
[…] Os “Livros” de cor e das cores com que “escreve” são “purificados” e “curados” pelo desejo permanente de perfeição.
O que a pintura de Elsa Wellenkamp nos quer dizer, não pode chegar de um modo completo aos olhos e ouvidos dos profanos.
Em vão eles lá podem entrar pois ficam presos às Cidades do Belo sem sabedoria que os instrua o suficiente para o olhar.
A sua pintura é também transubstituição – a substância da materialidade através dos ritos cromáticos transforma-se em mysterium – ponte do real para o transcendente, pois substituindo ao coração do homem, ele prepara-se para o Amor. […]
[MARIA AZENHA]
18.NOV.2023
EMÍLIA LEITÃO
África deu-lhe o amor pelos grandes horizontes, pelas viagens e pela natureza, o que a faz estar sempre ligada, de alguma forma, aos problemas do ambiente, às artes e sobretudo aos problemas sociais da comunidade onde está inserida.
No coração, a Humanidade tem um grande lugar e cabe sempre mais um.
20.JAN.2024
COLECTIVA
FÁTIMA MARTINS, MARGARIDA SERRANO E MAR GUERRA
Somos a Fátima Martins, a Margarida Serrano e o Mar Guerra, alunas do curso de artes visuais da escola secundária Dr Ginestal Machado.
“Nos tempos livres” reflete o nosso percurso artístico, fora da escola, nos diários gráficos que nos acompanham no dia a dia. No nosso imaginário vivem personagens de jogos, filmes e animes que se transformam no papel.
24.FEV.2024
COLECTIVA II
Com: Conceição Simas, José Carlos, Judite Costa, Manuela Mendes,
Margarida Lencastre, Natália Fagulha, Mariana Santos, Rejane Wilke
No coração, a Humanidade tem um grande lugar e cabe sempre mais um.Esta colectiva tem como suporte o mosaico. Mosaico é a arte que consiste em criar desenhos geométricos, figurativos ou abstractos a partir de pequenos fragmentos de materiais. Pode ser aplicada em superfícies planas, como pisos, bancadas, muros e paredes, ou em objectos como móveis, vasos, praos ou quadros, além de esculturas.
A possibilidade de aproveitar sobras de materiais ou cacos de objectos partidos para criar algo novo confere à arte mosaica um significado profundamente filosófico, como na vida, sempre é possível juntar os “cacos” para construir algo novo.
30.MAR.2024
MARIA JOÃO NEVES
“sEMENTES DE LUZ”
O meu olhar…
Aprecio todo o processo criativo, da intuição à introspeção, da reflexão sobre o conceito à escolha dos materiais, do estudo prévio à realização da obra em si. Segue-se a partilha da obra e o recomeço. Grata!
As obras apresentadas…
Surgem (na sua maioria) num contexto sombrio, quer pela pandemia por covid 19, quer pela guerra na Ucrânia, ambas com efeitos económicos, sociais e emocionais difíceis. Reencontram a espiritualidade revelada nas iluminuras dos textos sagrados. Buscam a natureza em harmonia, a renovação da vida, a esperança, a alegria serena da luz e da cor!
27.ABR.2024
COLECTIVA III
Com: Ariana Tomaz; Beatriz Santos; Caio Araújo; Catalin Farte, Eduardo Teixeira; Luciana Torrão; Margarida Morgado; Maria Carolina; Guadalupe Raposo; Mariana Vardasca; Mariana Colaço; Matilde Oliveira; Micaela Lopes;
Rodrigo Afonso; Teresa Menino e Alexandra Fernandes.
Painel colectivo, da turma ‘E’ do 12º ano, pretende abordar os diferentes momentos cronológicos do 25 de Abril.
O “Antes”, que ilustra a realidade vivida sob a ditadura do Estado Novo, a “Revolução”,
quando os cravos florescem e se gritava liberdade e o “Depois”, refletindo sobre os desafios e as conquistas dos últmos 50 anos.
25.MAI.2024
RICARDO RIBEIRO
“A ABSTRAÇÃO DAS CIDADES”
Comecei a pintar por questões terapêuticas, hoje gosto de pintar para me sentir livre.
Gosto que as minhas pinturas dêem alegria a quem as vê.
A abstração é muito pensada, na escolha dos espaços, na escolha das cores.
Tento ser original e fazer o meu percurso, inspirado no meio que me rodeia, neste caso a abstracção da minha cidade.
15.JUN.2024
FRANCISCO PEREIRA
ENTRE MARGENS
Francisco Luís Marques Rosa Pereira, nasceu em Lisboa em 21 de junho de 1957, artista plástico, autodidata, residente nesta cidade de Santarem há 13 anos; participante no Verão in.Santarém desde o seu início; foi membro organizador do Pictorin-Encontro Internacional de Artistas Plásticos e do projeto “Pintar na rua/brincar com arte” que se realizou de 2015 a 2018 com crianças de Atl’s e creches da cidade bem como colaborador pontual com escolas da cidade.