O EDIFÍCIO
Recuperação, remodelação e ampliação do Espaço Círculo
1.ª FASE
O Teatro Taborda, que foi construído no princípio do século XX, apresentava já nos inícios dos anos 80 uma acentuada degradação que um incêndio ocorrido em 3/Junho/1994 praticamente destruiu. Por este espaço há muito apresentar sintomas de envelhecimento, a direcção sentiu a necessidade de encontrar uma solução que desse resposta ás necessidades das Secções criando um espaço de qualidade onde se pudesse trabalhar em simultâneo.
O projecto desenvolvido destinou-se a executar uma intervenção global ao nível da recuperação, remodelação e ampliação do edifício. Pela dimensão da intervenção e para garantir a necessária coesão das Secções, a direcção faseou a mesma, para permitir o funcionamento das actividades no espaço “círculo” durante o período.
A primeira fase constituída pela ampliação, na qual foi incluído: Estúdio/Sala de Ensaios, Bar/Zona de Estar, Estúdio de Dança, teve início em 07/Janeiro/1994, sendo concluída 12 meses depois.
2.ª FASE
A segunda fase, constituída peal recuperação e remodelação do teatro, com especial incidência ao nível da estabilidade do imóvel, cobertura, espaços de circulação, sala de espetáculos, caixa de teia, galeria de acessos e camarins, teve início em Setembro de 1995, tendo atingido a concretização global do projecto, com a inauguração a 7 de Abril de 1997.
Esta intervenção que recuperou um imóvel de interesse patrimonial, foi de elevada complexidade, tendo sido possível através do empenhamento de uma vasta equipa que incluiu a firma empreiteira, e todo uma equipa técnica que dia a dia viveu todos os imprevistos e as dificuldades que caracterizaram a obra.
Mereceu o reconhecimento do Ministério da Cultura, da Câmara Municipal de Santarém, foi premiado em 1994 pela Acção Cultural da Comissão das Comunidades Europeias, cujo tema foi “Edifícios e Locais Históricos” relacionados com artes e espectáculos e pela Associação de Defesa do Património Histórico e Cultural de Santarém, com o primeiro prémio 1998 “Cidade a Defender”.
Francisco Jerónimo (Engº.) Junho de 2004