11.MAIO.21H30
TEATRO TABORDA – CCS
Encenação, textos e construção: Fernanda Narciso
Estreado em novembro último no Teatro Sá da Bandeira em Santarém, e após várias actuações inseridas no AbrilArte 2024, regressa de novo aos palcos do Teatro Taborda do Círculo “As Mulheres de Santareno” por Fernanda Narciso.
RESERVAS: 243 321 150 de 2ª a 6ª feira entre as 15h00 e as 20h00
SINOPSE: Toda a construção literária de Bernardo Santareno está repleta de personagens femininas, de classes sociais diferentes, mas todas têm o mesmo crer. Afirmam-se tal como são, como pensam, sempre com uma grande ânsia de liberdade, o bem maior que toda a vida Bernardo Santareno aspirou.
“As Mulheres de Santareno” é um conjunto de textos das personagens femininas mais famosas, das principais peças, acompanhadas com algumas descrições das cartas escritas por outras, destinadas aos seus homens que se encontravam na pesca do bacalhau. Cria um misto de revolta, de amor, de paixão, de alegria, mas também de sofrimento e morte. Todo o texto é representado por mulheres, mesmo as contracenas com homens. A presença dos homens será apenas representada por objectos como botas, casacos, chapéus, alfaias agrícolas…
Serão representadas extratos das peças:
- A Promessa
- O Bailarino
- O Judeu
- A Excomungada
- Nos mares do fim do mundo
- O Crime da Aldeia Velha
- O Duelo
- António, o Marinheiro
O estilo de representação e a estética do espectáculo assentam numa direcção simbólica, mas contemporânea, onde o visual e a simplicidade de meios estão muito presentes. Há uma simbiose entre o movimento e a dança, o teatro, as artes plásticas e a poesia. A escassez de objectos em cena deixa o espaço livre para a movimentação, para a expressão corporal e dança. Os adereços de cena serão objectos de vida diária, utensílio de trabalho tanto femininos como masculinos.
As cores que aprecem têm um sentido forte no desenhar das cenas. Verde, magenta, laranja, vermelho, branco e preto, azul. Também é constante a presença dos animais, através dos seus sons. Cavalos, cães, galinhas, gaivotas.
Acompanham a dramatização pinturas a óleo, instalações para decores projectados e ainda vídeo de percursos do autor com a mãe na cidade de Santarém.