Joaquim Adriano Botas Castanho

25 Novembro | 16h00 |  Teatro Taborda CCS

vídeo Correio do Ribatejo – 29 de Novembro de 2017

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Hoje, aqui e agora, estamos a prestar o justíssimo reconhecimento ao sócio, que o é há 50 anos: Joaquim Adriano Botas Castanho.

O Mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar, (…)
E disse no fim de tremer três vezes:
Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;

Sempre gostei do “homem do leme”! Primeiro, admirei a sua audácia em viajar pelas noites de “breu”; depois a sua valentia: um mostrengo a rodar e a chiar à sua volta e ele, embora a tremer, responde-lhe com firmeza; e se não bastasse, com uma coragem invulgar, ainda o desafia “ sou um povo que quer o mar que é teu”! Valente este “homem do leme”!
Ao “leme” do Círculo Cultural Scalabitano esteve, como seu presidente da direção e está atualmente como seu presidente da Mesa da Assembleia Geral, um Homem de coragem, audácia e valentia, com uma grande firmeza e uma enorme vontade de, a partir desta nossa “nau”, como que procurando “novos mundos”, novas descobertas, novas soluções, enfim, novos rumos, contribuindo assim para o nosso enriquecimento e para o desenvolvimento cultural.
Minhas senhoras e meus senhores
Uma das mais sublimes formas de reconhecer o valor da pessoa humana é a que é manifestada através da homenagem.
Homenagear é dar pública e justa expressão ao valor de alguém, que pelo seu trajeto de vida, é exemplo de virtudes e que merece o justo reconhecimento do seu semelhante.
A Direção do Círculo Cultural Scalabitano, no seu programa de ação, propôs-se enaltecer o trabalho daqueles, que ao Círculo deram e, ou dão, o melhor de si, para o bem de todos, para o bem da sociedade em que nos inserimos, em suma, para o bem do nosso Círculo.
Joaquim Adriano Botas Castanho encontra-se entre aqueles que, ao longo de 50 anos, se entregaram ao Círculo em defesa dos seus valores, nomeadamente os artísticos e culturais, quer na qualidade de Sócio, quer enquanto membro dos seus Corpos Sociais. A sua passagem por esta instituição deixou marcas que se perpetuam no tempo, revelando a sua capacidade de trabalho, empenho e dedicação, com total desprendimento de bens materiais e por ventura, muitas vezes, com prejuízo da sua própria vida, em prol da cultura e das artes na nossa cidade e país. […] Texto completo aqui
Eliseu Nunes Raimundo
(Presidente da direcção CCS)

Foto reportagem no Jornal O Mirante

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